quinta-feira, 1 de abril de 2010

1º DE ABRIL: DIA DA.......POLÍTICA!!!!!

Certamente este dia é uma homenagem a muitos dos nossos ilustres políticos!
Sintam-se homenageados.
O dia da mentira deveria se chamar o dia da política, da pizza, do mensalão......Pois é aí que ela rola solta!!!
É 1ª de Abril, eles roubaram e a gente não viu!!!
ou...
Nossa política é linda, eles dizem que não roubam e o povo finge que acredita!!!
Ohhh, "racinha" mentirosa!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Curiosidade!!


Hoje recebi um e-mail de uma pessoa de que nunca ouvi falar. Fazia às vezes de um amigo, dizia que estava me avisando de que haviam falado mal de mim num blog qualquer da vida. Mandava um anexo com os supostos dizeres maldosos ao meu respeito. Na hora gelei, pensei: como assim, quem são, quero ver.....Depois me acalmei, parei, reli e concluir com uma obviedade gritante: VÍRUSSSSS!!!

É como dizem: a curiosidade mata!!!! 

Neste caso, meu mundo virtual se apagaria para sempre numa clicada inconseqüente de uma curiosa afobada como eu.
Estes delinqüentes virtuais são "F", conseguem o que querem mediante a coisa mais simples: a curiosidade alheia!!!

Menos curiosidade nessa mente, menina!! - Deve ter gritado desesperadamente meu PC frente à morte súbita a qual o encaminhava.

E também....

Ufaaa!!! - Quando salvo no último momento pela razão que disse: Tenho certeza que se trata de vírus, mas se não for dane-se os outros "falem mal, mas falem de mim"...hehehehehe

Sábia razão!!!

Todos já sabiam!!

Todos já sabiam ou pelo menos desconfiavam. Que bom que saíste do armário Ricky! Agora segue teu rumo com alívio na alma.....anos de peso nas costas.....os outros que se danem!!

segunda-feira, 8 de março de 2010

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Hoje, dia 08 de Março, é o Dia Internacional da Mulher e como de costume recebi inúmeras mensagens referentes a este meu dia e de outras tantas mulheres do planeta. Porém, o que mais me chamou a atenção foi ver que entre essas mensagens de felicitações , haviam também aquelas de contrariedade a esta data.

Pelo que pude entender, a contrariedade é meio que motivada pela questão de ser esta data uma mensagem de inferioridade da mulher. Creio que há mulheres que acham que ter um dia só delas é uma inferioridade frente aos homens, pois defendem que a mulher não precisa mais de um dia em especial, pois já estão firmadas e fortes entre os homens.

Todavia, eu discordo totalmente deste pensamento. Acho que a mulher deve sim ter um dia em sua homenagem, pois tudo que foi construído com garra, força e luta deve ficar registrado, e nada melhor do que fazer este registro mediante uma homenagem datada.

Para quem não conhece a história das mulheres e a luta pelos seus direitos, aí vai uma breve resenha dos fatos mais importantes que consegui pela Internet:

"A história do Dia Internacional das Mulheres começa com a inserção das mulheres no mercado de trabalho após a Revolução Industrial. As mulheres saíram dos lares, mas não conseguiram os mesmos direitos que os homens.

Em 8 de março de 1857 em Nova York as mulheres protestavam contra as más condições de trabalho e salários menores do que os dos homens. Situação que ainda perdura até os dias de hoje, mas graça a Deus, com menos intensidade.

O incêndio da fábrica da Triangle Shirtwaist, também em Nova York, não aconteceu em 8 de março como se supõe e nem ocorreu devido aos protestos femininos. O boato sugere que durante o protesto as mulheres teriam sido trancadas e queimadas vivas totalizando 129 trabalhadoras queimadas vivas. No verdadeiro incêndio, o pior da cidade de Nova York, morreram 146 trabalhadoras. O incêndio de Triangle Shirtwaist ocorreu em 25 de Março de 1911. Os protestos por melhores condições de trabalho se seguiram nos anos seguintes.

Em 1908, 15 mil mulheres exigiam nas ruas de Nova York redução de horário de trabalho, melhores salários e o direito ao voto. A primeira comemoração do Dia Internacional da Mulher foi realizada em 28 de Fevereiro de 1909, nos Estados Unidos, motivada pelo Partido Socialista da América.

Em 19 de março de 1909 ocorreram protestos na Alemanha para relembrar as promessas não cumpridas pelo rei da Prússia aos direitos das mulheres. Em 1910, na primeira conferência internacional sobre a mulher, realizado na Dinamarca, o dia 8 de março foi declarado Dia Internacional da Mulher. No ano seguinte um milhão de pessoas celebraram a data em alguns países da Europa.

O Dia Internacional da Mulher de 1917 foi uma importante data para a Revolução Bolchevique na Rússia. Cansadas da guerra e opressão as mulheres aproveitaram a data para forçar a retirada das tropas russas da Primeira Guerra Mundial através de uma greve geral. Quatro dias depois o tsar Nicolau II foi deposto do cargo. O Governo Provisório garantiu às mulheres o direito de votar. O Dia Internacional da Mulher se tornou oficial graças aos esforços da feminista Alexandra Kollontai para relembrar a luta das mulheres por melhores condições de trabalho e direitos políticos.

Em Moçambique o Dia da Mulher Moçambicana é comemorado em 7 de abril, data da morte de Josina Machel, esposa do primeiro presidente de Moçambique. Assim que o país conquistou a sua independência de Portugal em 1975 a data foi oficializada como feriado nacional. Josina Machel integrou a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) quando jovem, casou-se com o futuro presidente. Josina Machel morreu vítima de doença em 7 de abril de 1971. "

Ainda, sobre a historia da procura das mulheres pelos seus direito, devemos frisar, especificamente, as das brasileiras. Então, aqui vai outro textinho que encontrei sobre nós, mulheres brasileiras:

História das mulheres

Do Diário do Grande ABC

"A partir das modificações em relação ao gênero feminino, ocorridas no final do século 20, questões importantes foram trazidas para o âmbito da História das Mulheres. Como perceber as transformações na vida das mulheres no passado? Como essas mudanças afetaram o relacionamento entre gêneros?

Nas relações familiares e de trabalho desde o Brasil Colonial (1500-1822), as mulheres atuavam em múltiplas atividades, como escravas tecedeiras indígenas, escravas africanas quitandeiras, libertas quituteiras e lavadeiras, viúvas chefes de fogos e proprietárias escravistas senhoras de engenho. É preciso observar também que não foram poucas mulheres capazes de acumular pecúlio, por meio da administração de bens e mão de obra.

No entanto, no decorrer dos séculos 19 e 20, as mulheres inseriam-se, de maneira significativa, no mercado de trabalho formal, como professoras, operárias, trabalhadoras domésticas, modistas, comerciantes, advogadas, médicas, engenheiras, dentistas, enfim, profissionais liberais. Conviviam juntamente com os homens nos ambientes de trabalho, porém, muitas vezes, recebendo salários menores, assim como cargos inferiores, apesar de terem as mesmas ou melhores qualificações. Além disso, tinham dupla jornada de trabalho.

No que se refere à sexualidade, as mulheres adquiriam novos status com o uso de métodos anticoncepcionais, bem como a luta pela igualdade no relacionamento amoroso, apesar das leis proibitivas contrárias ao casamento do mesmo sexo e ao aborto. Assim, a liberação sexual feminina ocorre por meio de um longo processo de lutas, conflitos e negociações.

No passado, as mulheres, sofreram com as construções morais religiosas, sendo acusadas pela Igreja - que era intrinsecamente relacionada ao Estado até a Proclamação da República em 1889 - de feiticeiras, pecadoras, curandeiras, diabólicas, bem como de manter relações ilícitas e possuírem filhos ilegítimos. Mulheres, principalmente índias e mulatas, eram representadas como de vida fácil, sempre disponíveis aos senhores escravistas, ou até ao clero regular e secular.Os padrões familiares e de comportamento feminino foram rígidos no Brasil desde o período colonial, por intermédio da cultura patriarcal, escravista e cristã. Fazia parte do ideal feminino que a mulher fosse enclausurada, submissa, obediente ao pai, irmão e marido, zelosa dos filhos, prestativa aos senhores.

Na esfera política, o direito ao voto, no Brasil, a partir de 1934, não significou a participação das mulheres no Executivo e Legislativo, sendo ainda difícil conseguirem cargos como prefeitas, governadoras, ministras e até presidente. Com a ascensão no poder, há ainda resistência e preconceito quando exercem cargos administrativos relevantes. No entanto, somente nos finais do século 20, com a redemocratização, conseguiram por meio de lutas chegar até alguns pontos altos na vida pública brasileira.

No campo cultural, foram significativos os trabalhos de artistas e intelectuais como Anita Malfati, Tarsila do Amaral, Patrícia Rehder Galvão (Pagu), Raquel de Queizoz, Clarice Lispector, Zélia Gatai, Lygia Fagundes Telles. Essas mulheres conseguiram destaque graças ao próprio empenho e ao movimento de emancipação feminina, que revolucionou o século 20.

É preciso destacar o papel de Pagu (1910-1962), escritora que se tornou órfã aos 10 anos, casou três vezes - o segundo matrimônio com Oswald de Andrade -, abortou aos 14, filiou-se no Partido Comunista em 1931 e foi a primeira mulher presa política no País durante a ditadura de Vargas. Trabalhou como tecelã e, apesar de não cursar universidade, escreveu obras relevantes como Parque Industrial (1933) e fez importantes críticas literárias. Além de tudo isso, tentou suicídio várias vezes. Apesar de angustiada com a vida, participou de maneira radical do movimento social de emancipação das mulheres, bem como as suas companheiras intelectuais e artistas.

Sua descrição literária mais triste é a trajetória de vida da mulata costureira Corina. Ao descrever o cotidiano das mulheres trabalhadoras, Pagu afirma: "As seis costureirinhas têm olhos diferentes. Corina, com dentes que nunca viram dentista, sorri lindo, satisfeita. É a mulata do atelier. Pensa no amor da baratinha que vai passar para encontrá-la de novo à hora da saída. Otávia trabalha como um autômato. Georgina cobiça uma vida melhor. Uma delas murmura, numa crispação de dedos picados de agulha que amarrotam a fazenda.

- Depois dizem que não somos escravas".

Observa-se, assim, a importância da literatura na reconstituição dos problemas do universo feminino e as conquistas das mulheres no decorrer da história. Todavia, para a maioria das brasileiras, é necessário observar que as condições de vida ainda são penosas. Pode-se encontrar mulheres violentadas e exploradas pelos maridos, mães solitárias, excluídas das condições mínimas de Saúde e Educação. Enfim, apesar da histórica atuação e das conquistas, é difícil encontrar igualdade e tolerância às diferenças quando se trata de todas camadas sociais, e de todas as regiões do Brasil.

Igor de Lima é doutorando em História Econômica na USP e pesquisador do Cedhal (Centro de Estudos de Demografia Histórica da América Latina) da USP."

E AÍ, será que depois desse apanhado histórico a nosso respeito não merecemos mesmo um dia em nossa homenagem?

Eu não tenho a menor dúvida que sim, que merecemos mesmo este dia!
O vergonhoso não é ter um dia representando as nossos conquistas em busca da igualdades de direitos, mas sim, ver que alguns direitos que hoje queremos tanto ter nos fazem perder um pouco do nosso referencial feminino. Na verdade nem são direitos, mas sim posturas que não levam a nada, posturas que deveriam continuar sendo só dos homens mesmo!

Pois como diz o preceito fundamental da isonomia: devemos tratar os iguais de maneira iguais e os diferentes de maneira diferente na proporção de suas diferenças! Portanto, neste questão determinadas atitudes masculinas são diferentes das femininas e, portanto, devem continuar sendo diferentes em suas proporções! No demais, os direito serão iguais e tratados como iguais, sem discriminação de sexo, raça e religião!!

E VIVA O DIA MUNDIAL DA MULHER!!!

Mulher (Sexo Frágil)
Letra: Erasmo Carlos

Composição: Erasmo Carlos e Narinha

Dizem que a mulher é o sexo frágil

Mas que mentira absurda

Eu que faço parte da rotina de uma delas

Sei que a força está com elas

Vejam como é forte a que eu conheço

Sua sapiência não tem preço

Satisfaz meu ego se fingindo submissa

Mas no fundo me enfeitiça

Quando eu chego em casa à noitinha

Quero uma mulher só minha

Mas pra quem deu luz não tem mais jeito

Porque um filho quer seu peito

O outro já reclama a sua mão

E o outro quer o amor que ela tiver

Quatro homens dependentes e carentes

Da força da mulher

Mulher, mulher

Do barro de que você foi gerada

Me veio inspiração

Pra decantar você nessa canção

Mulher, mulher

Na escola em que você foi ensinada

Jamais tirei um dez

Sou forte mas não chego aos seus pés

O ANTI-HERÓI DA VEZ



Entre tantas definições a respeito do que realmente é um Anti-herói a mais usual para defini-lo é aquela que o deixa no meio termo entre o herói e o vilão. O Anti-herói possui qualidades heróicas, porém suas falhas são muito mais visíveis do que suas qualidades,por outro lado essas falhas também não o aproximam de forma a equipará-lo a um vilão. Assim, ao meu ver, o Anti-herói paira no limbo existente entre as definições desses dois personagens antagônicos: o herói e o vilão.

Como em todo o reality show, a mídia mais uma vez nos deu a oportunidade de transformar pessoas comuns em heróis, vilões e até em Anti-herói. E a "bola da vez" é Marcelo Dourado que no primeiro BBB que participou foi transformado no Vilão, àquele odiado por todos por tramar maneiras de eliminar os digamos assim "mocinhos" daquela edição.

Nesta edição, Dourado vem com a missão de mudar sua imagem e parece de certa forma estar conseguindo. Demonstra estar mudado, mais maduro e menos impulsivo, contudo ainda há em sua personalidade atitudes que fazem o povo lembrar daquele velho Dourado, o vilão da edição 3 do BBB.,

E nessa indecisão do que realmente é no jogo (vilão ou herói) torna-se de certa forma o Anti-herói dessa edição. Na verdade, é assim pois sua maturidade conflita-se com a sua brutalidade; é como uma pedra bruta, necessita ainda de um bom polimento para ter credibilidade total de bom moço. Sua aparência física também em nada ajuda que se apague de uma vez a sua antiga imagem.

Para piorar, ainda é taxado por um grupo de ativistas homossexuais de homofóbico, porém discordo totalmente disso, pois não gostar de saber que dois homens se relacionam não o torna homofóbico. As pessoas têm o direito de não gostarem de determinadas atitudes, é um direito! O que não se pode é discriminar de maneira a excluir uma pessoa socialmente só pela sua opção sexual. Aliás, se realmente Dourado fosse homofóbico seus votos seriam sempre em Dicesar e Serginho, o que não ocorre!

Dourado é amem ou odeiem! É autêntico, mas ao expressar-se fere, é que a verdade dói. Talvez não tenham lhe contado, mas vivemos numa sociedade hipócrita e algumas verdades não devem ser ditas ao custo de ao falá-las ser mau visto. A parerencia também conta muito, e na maioria das vezes se julga apenas olhando a cara e não o coração.

Com isso tudo Dourado perde ponto, torna-se vilão! Entretanto, dessa vez, deu tempo, e ele pode mostrar um pouco do que se esconde atrás daquela cara de "bad boy": um grande coração! E assim, também torna-se herói.

Resumindo: Dourado vai para o paredão julgado como um vilão, permanece com a atitude de um herói e volta com a consagração de um pouco de tudo isso, ou seja, como um Anti-herói.

Na real,passada todas essas polemicas que o envolvem, será apenas o mocinho dessa edição ao final!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Fatos da Vida

Já faz 10 anos que me formei no colégio e nestes últimos tempos tenho visto com mais freqüência alguns dos meus antigos colegas de colégio, assim como tenho informações mais atuais dos demais que não vejo. E o curioso nisso? Nada! Pelo menos para muitos que não têm nada haver com essa história. Porém, para mim, digamos assim, tem! Principalmente quando lembro de todos a época da escola; lembro-me das nossas expectativas em relação ao futuro, assim como as projeções que tínhamos a respeito do que cada um se tornaria um dia na vida.

É tão engraçado constatar que hoje muitos daqueles garotos que pareciam já decididos e determinados sobre o seu futuro estão totalmente perdidos em relação àqueles outros que achávamos que não teriam futuro algum. Acreditem, meus colegas mais "crianções" são hoje homens decididos e confiantes! Do outro lado, os meus colegas que desde o primeiro ano do ensino médio já estudavam para o vestibular do ITA (uma das faculdades mais difíceis de ingressar), hoje estão perdidos sem saber o que fazer da própria vida, alguns desses ainda tentam a sorte pelo mundo, projetando falsas ilusões de sucesso em outros países quando a verdadeira conquista encontra-se muito mais perto, aqui! Penso eu!

 Em que pese a minha estranheza e até um pouco de decepção com alguns, fico muito feliz pelos que conseguiram! A arte de crescer não é nada lógica e vencer ela é uma grande conquista!

A vida é relamente como dizem uma "caixinha de supresas" e não podemos com certeza julgar de forma preciptada os outros, pois as coisas acontecem e muita coisa muda. Crescemos! Alguns crescimentos no entanto podem apenas ser físico! O que importa é que a vida nos dá sempre chance de crescer! Novamente repito, estou muito feliz de saber que aqueles meninos aonde não se via nada, hoje são homens dos quais nos orgulhamos!

 O mundo gira!!! hehe

EEEE saudade do colégio!!!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Bem que minha mãe avisou!


Minha mãe sempre me disse que determinadas brincadeiras não se faz. E sempre procurei evitá-las, mas estes dias...que mancada!!

Em um sábado à noite me reuni com alguns amigos. Decidimos que o cardápio da noite iria ser Xis, mas o qual queríamos não entregava no endereço aonde estávamos. Assim, encomendamos por telefone e depois fomos eu e mais dois amigos buscar a encomenda enquanto o resto do pessoal, incluindo o meu noivo, ficou assistindo o BBB na TV.

Tudo corria muito bem! Chagamos no Xis e eles já estavam prontos, decidimos buscar uns refris e já tinha um postinho logo ali. Entretanto, quando tudo corria tranqüilo e super rápido, a amiga que estava junto comigo achou que tinha perdido o telefone. Por mais que disséssemos que tinha ficado na casa aonde estávamos, ela não se acalmava e, então, do pedido para eu ligar para o seu telefone, a fim de localizá-lo, as coisas começaram a degringolar.

Peguei meu telefone e disquei para o número da minha amiga mesmo pensando que certamente seu telefone estava sã e salvo junto com o resto do pessoal que nos esperava em casa. Achei que sendo o telefone dela ninguém iria atender, mas não foi bem assim. Liguei e quando estava quase que desligando alguém lá da casa atendeu o telefone, na hora não pensei em nada, pois achei que ninguém iria atender. Assim como "mente vazia é casa do diabo", não é que me bateu a maior idiotice do mundo e do nada gritei: socorro,socorro!! E para piorar, a linha caiu e o pessoal resolveu ligar para se certificar sobre aqueles gritos e aí, como já disse, para piorar ainda mais as coisas o diabo não habitava só a minha cabeça, mas a da minha amiga também, pois não é que a infeliz resolveu repetir a dose e novamente gritar: socorro, socorro!!

Óbvio, que achamos tudo engraçado e que também por óbvio os demais também estavam achando. O único com noção daquela hora foi o meu outro amigo que estava com a gente que sabiamente resgatou as palavras de minha mãe: gurias estás brincadeiras não se faz!". Logo cortamos ele: "jura, imagina, eles viram que estávamos brincando!". Porém, de repente o telefone desse meu amigo começou a tocar com um dos meus amigos que nos esperávamos do outro lado da linha perguntando se estávamos bem, se não estava acontecendo nada.

Bom resumindo essa história, quando chegamos no local aonde estava o restante da turma reunida logo que estacionamos já veio a minha amiga dona da casa gritando com a gente, dizendo que aquilo não se fazia, que eles tinham até ligado para a polícia. Quando entramos o resto também nos olhou com cara feia, a minha outra amiga, digamos assim a minha cúmplice, começou a rir, eu, como uma criança mimada vendo que fez cagada, não querendo admitir o erro, comecei a xingar esta minha amiga que nos recebeu e o meu noivo por ter entrado em pânico e, com isso, chorado (tadinho e que amorzinho). Aliás, depois envergonhada e com a "ficha" mais do que caída, entrei no banheiro e também chorei, pois havia estragado a noite por causa de uma brincadeira idiota! Nos dias de hoje essa é, acredito eu, uma das brincadeiras mais idiotas que uma pessoa pode fazer com os outros.

Depois mais calmos, soube que meus amigos choraram, brigaram entre sí, ligaram para o 190, para um primo de um que era delegado; por sorte, neste caso é claro, a nossa maravilhosa polícia não atendeu e graças a Deus o primo delegado também não, pois imaginem se tivessem atendido, aí sim a coisa estaria ainda mais feia para a gente, podíamos responder criminalmente!

Graças a Deus, a noite não foi por completa estraga ( mesmo com a minha cena cheia de razão de querer ir embora, acreditem, não satisfeita com tudo aquilo ainda paguei esse "vale" ) e até conseguimos depois de calmos tirar sarro de toda a situação. Contando assim não dá para imaginar, mas tem cenas cômicas. E olha que tudo isso não durou, juro, mais que 5 min, mas tenho certeza que para eles naquela aflição toda deve ter durado uma eternidade!

Ahhh, esqueci de contar que ainda pioramos mais as coisas, pois quando chegamos a minha amiga cúmplice ainda inventou de "fuzilar" a companhia com o dedo, o que gerou no pessoal de dentro da casa um pavor ainda maior, pois pensaram que além de sequetrados os suposto meliantes ainda tinham nos obrigado a levá-los ali, só uma amiga em sua fúria toda não se conteve e abriu a porta, mas não para nos receber, mas para nos xingar até não poder mais!

Olha, como dizem, palavra de mãe é sempre sábia!

Depois dessa, nunca mais!

Que mancada!